domingo, 27 de novembro de 2011

Vídeo Arte - Grupo 7 - "Nostalgia"

"Nostalgia" - Ana Luiza Rigueto, Caroline Ladvocat, Gabriela Fadel

Duração: 2'13''

O vídeo mostra barquinhos de papel sendo feitos e colocados no mar, intercalando imagens de elementos naturais da paisagem. A ideia central é traduzida por um sentimento saudosístico, que remete à infância e ao passado. É reafirmada a melancolia da lembrança, do que foi e poderia ter sido. “Nostalgia” trata de um pessimismo em relação ao presente, que ocorre com frequência entre as pessoas, que vêem o passado como um tempo sagrado e inatingível.


sábado, 26 de novembro de 2011

Vídeo Arte - Grupo 6 - "Fluxo"

Vídeo: Fluxo
Duração: 5’22’’
Autores: Grupo 6 – Ariel Menezes, Andressa Guerra, Gabriel Jácome e Raphaella Arrais.




“...nasce ele de fogo e de novo é por fogo consumido”
Heráclito de Eféso.

            No nosso vídeo-experiência, a transitoriedade nos aparece sob a forma de duas vertentes antagônicas, o contínuo e o desconexo. Sob a lente corporal propomos uma experiência de aproximação destas vertentes a partir do seu ponto de tangência: o movimento.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vídeo Arte - Grupo 2 - "Limiar"


Momento inicial. Mente inquieta. Olhar indiscreto. O oculto a se revelar. Pela soleira da porta? Pelo buraco da fechadura? Mesmo que a visão falhe, a curiosidade alcança. Passagem para o interior de algo. Te desafio a olhar. O que há depois da porta?

Vídeo Arte - Grupo 5 - "Movimento Carioca"



O Movimento não avisa, acontece; sua dinâmica impera e se reinventa. Busca, carros, pedestres, muros, postes, linhas, formas e pontos. Uma lógica que dança formando arte, formando uma bela cidade. A velocidade e o tempo não importam: direção, sentido, ritmo, tudo vira Rio de Janeiro.


Duração: 04:40
Título: Movimento Carioca


Ficha técninca:
Produção – filmagem – edição:
Analice Paron
Déborah Azevedo Coutinho
Gustavo Natario
Lorena de Moura

Trabalho Vídeo – Ficha técnica e sinopse
Escola de Comunicação Social
Comunicação e Artes
Prof: Kátia Maciel



Vídeo Arte - Grupo 4 - "Comme Des Enfants"

Exposição de Letícia Parente - Grupo 10 - Por fim, até que enfim!


Oi. 
Subindo os últimos degraus que nos leva ao piso com o recorte do mundo de Letícia Parente, é possível se deparar com uma casa, matriz com poesia rabiscada, prosa versada em cada canto, do que deve ser o lar da artista (ou de cada um de nós): algumas paredes de concreto, memórias com cheiro de guardado ou o nosso coração?! Letícia sabia. Quem duvidaria?
Entrando pela esquerda, projeções ininterruptas, complementares, dispostas numa composição que convida o penetra a conhecer Letícia; e sua arte. Letícia artista e arteira.
Tarefas corriqueiras, contínuas, cansativas, automáticas. É possível transformar isso em algo aprazível aos olhos? Letícia atreve-se a convertê-las em arte. Somos atraídos por uma mulher passada. Passada a ferro quente. Mas ali não se vê susto ou agonia, só se nota delicadeza e a certeza do que se estava fazendo.
Em “In”, humano-produto, produto humano, o consumo como produto do homem (e da mulher). Leva-se a reflexão de nos guardarmos em nossos armários e deixarmos nossos objetos por aí, longe de qualquer amarra ou cabide, dando vida à importância que demos a eles, enquanto nós nos armamos e resguardamos.
Letícia pinta – simulacro em sua face; signos sutilmente delineados, pálpebras e lábios. Letícia borda. Alinhava na própria pele seu ufanismo num ato, para muitos, perturbador, mas para ela apenas mais uma representação artística. Feita de Brasil 75.
Em um dos vídeos o quadro explicativo entrega que ali se dá um momento de mudança. Ali dá seus primeiros passos tontos o audiovisual com tons artísticos e brasileiros. “Telefone-sem-fio”. Um passa-passa de cochichos espontâneos e envergonhados. À primeira vista pode-se acreditar que hoje isso seria muito fácil e possível. Mas em 1976, quem não tinha o machado havia de ter o dom. E aqueles jovens ensaiavam talento entre risos.
Em “O homem do braço e o braço do homem”, seu filho repete um movimento de máquina. E a máquina cumpre seu papel. E o filho sente exaustão. Mais uma tomada de consciência proposta ao convidado, sobre consumo e humanização do objeto ou substituição do homem pelo instrumento-dublê.
Arte e experimento. Empirismo e lirismo do cotidiano. Movimento que retira a inércia do espectador, arte de sensações – agradáveis ou não. Essa é a proposta aparentemente muito consciente dessa mulher.
Mas quem saberá exatamente o que quis Letícia? Transgredir a dona de casa ou revolver a artista? Temos o palpite que nem ela teve a pretensão de que acertássemos na totalidade. Ela quis. E isso basta.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O Bandido da Luz Vermelha - Grupo 10




“Qualquer semelhança com fatos, reais ou imaginários, pessoas vivas ou imaginárias, é mera coincidência."

  É embasado nessa liberdade artística em plano de fundo preto e branco que Rogério Sganzerla (seguidor dos princípios cinematográficos de Godot), um diretor de 22 anos, propõe com o filme “O Bandido da Luz Vermelha”  em 1968, uma nova vertente de cinema como alternativa ao Cinema Novo ( enfraquecido pelo poder de repressão do Estado ). O longa-metragem ousado que se autodenomina um “Faroeste do Terceiro Mundo” desafia a estética cinematográfica até então vigente, e mais que isso: baseado num tom de “deboche” satiriza a sociedade Brasileira inovando também no modelo  de crítica existente. Repleto de referenciações e intertextualidades, o filme utiliza de recursos narrativos para formular seu ponto de vista, como os personagens extremamente caricaturados,que expõem acontecimentos icônicos da época com uma reprodução de clichês que se torna até cômica. O político “astuto” em sua estratégia de depoimentos alarmantes, envolvido em esquemas criminosos; A mídia sensacionalista que narra o decorrer dos fatos da sua maneira; O ladrão, assassino, que nada mais é que um rapaz com um problema de identidade, que se depara envolvido em uma história romântica de confissões que logo o destrói.


Jorge, o Bandido da Luz Vermelha



“Eles não pertencem ao mundo. Mais ao Terceiro Mundo!” - dizem os radialistas.


O diretor, Rogério Sganzerla


 

  O incrível é que para um filme produzido em 68, suas críticas se fazem completamente atuais, causando um desconforto similar ao público, que ao mesmo tempo em que se envolve em uma história fantástica, sensacionalista e irreal, percebe várias intertextualidades de sua própria realidade expostas de uma maneira a produzir indagações críticas.