sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Exposição "Panoramas" - Grupo 6 - A perspectiva 360

Grupo (Ariel Menezes, Andressa Guerra, Gabriel Jácome, Raphaella Arrais)


O panorama surge no século XVIII com Robert Barker, como quebra da percepção individual sobre a relação da paisagem com a obra de arte. Ele é constituído para provocar total imersão do espectador, ilusão e deslumbramento a qualquer um que se posicione no centro da estrutura.
            Apesar de chegar a ter 35m² de área, o panorama é produzido para a contemplação de um único indivíduo. Toda a estruturação é feita para produzir uma transposição da realidade e o aparato arquitetônico possui relações de contato direto com elementos da realidade para aproximar ainda mais a arte do real (hibridismo), como: luz natural, reprodução do solo e outros elementos que ajudem na composição de uma atmosfera integrada entre público e obra.
            O panorama na história da arte está sempre presente, em paralelo com a evolução tecnológica e paradigmática da sociedade. Das rotundas de Barker aos projetores circulares de Ann Hemilton, o panorama está em constante transformação buscando o aperfeiçoamento e a produção de sentido nessa perspectiva 360°. As variações do panorama inicial da pintura como o mesorama, cineorama e o photorama são exemplos dessa transformação tecnológica e agregação a outras técnicas como o cinema, fotografia e cenografia.

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