A Destruição do Pai - 1974 Gesso, Látex, Madeira, Tecido, Luz |
É a psicanálise. É o pai. É a vida. O caráter autobiográfico está presente em toda a obra de Louise Bourgeois, e podemos relacionar a isso a notória violência nela presente se lembrarmos o que a autora diz, que a arte é uma garantia de sanidade: a mente parece ser um lugar perigoso para se guardar certos sentimentos. São traumas, angústias, dores provenientes de um passado que não foi gentil.
No caso de Louise, uma traição, o envolvimento do pai com a babá, a reação apática da mãe. Pode vir daí o rancor em relação ao pai. Mas não é só isso, sabemos que a artista se dedicou consideravelmente ao estudo da psicanálise e que isso se reflete em seus trabalhos. Em A destruição do Pai, é contada um história em que os filhos matam o próprio pai e se alimentam dele, retomando um dos grandes mitos psicanalíticos, de que é preciso destruir o pai para se desenvolver.
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