sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Exposição "Panoramas" - Grupo 3 - Panoramas Brasileiros

A exposição “Panoramas: a paisagem brasileira no acervo do Instituto Moreira Salles” é uma verdadeira viagem ao passado brasileiro. Fotografias, gravuras e desenhos de artistas estrangeiros e brasileiros, produzidos entre 1820 e 1920, além de aparatos em geral do mundo da fotografia - pedras litográficas, câmaras escuras, máquinas fotográficas, lentes -, foram reunidos no IMS, com intuito de apontar os procedimentos e técnicas utilizadas nos registros da paisagem brasileira durante tal século.

Algumas dessas obras, de maneira singular, exerceram grande importância na construção de uma imagem do nosso país no exterior. Nossas paisagens, ao serem alvo de artistas de diferentes nações, eram exibidas em terras não-brasilienses sob diferentes formas de representações. Além da importância mundial, elas constituíram-se legado da história e memória do Brasil.
Na exposição, o Rio de Janeiro ganha bastante destaque por ter sido a capital brasileira da época em questão, mas outras importantes cidades do Brasil também marcaram presença, como Salvador, Recife, São Paulo, Ouro Preto, etc.

O que podemos destacar como uma das mostras mais interessantes é a rotunda, criada por Robert Barker. Trata-se de uma construção cilíndrica, que era construída nas principais cidades da Europa, e que expunham grandes pinturas em 360º, reproduzindo a paisagem de uma forma tal que fazia com que seus admiradores se sentissem no centro da projeção - algo que nos remete ao renascimento, que estava emergindo na época.

Através dessas representações, redescobrimos um Brasil lindo, que entrou em contato com a fotografia ainda cedo, em 1840. O Imperador D. Pedro, que se apaixonou por essa arte, fez questão de trazê-la para o nosso país pouco tempo depois de ter sido inventada em Paris.

Das rotundas de Barker até as modernas câmeras que tiram fotos com um largo campo de vista, a técnica do panorama está sempre em transformação e buscando a perfeição, com o objetivo de transportar o admirador da obra ao momento e ao lugar da imagem reproduzida, sob a perspectiva de 360º.

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