sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Louise Bourgeois - Grupo 6 - Violência e angústia de Louise Bourgeois

(Grupo 6: Ariel Menezes, Andressa Guerra, Gabriel Jácome e Raphaella Arrais.)


Maman - 1999




A  mãe de Louise Bourgeois é representada pela escultura de uma aranha de 9 metros de altura feita em aço, originalmente, e depois reproduzida em bronze para exposições temporárias como a do MAM-RJ. Está obra é fruto da relação da artista com sua mãe e provoca uma imersão espacial e conceitual do espectador no simbolismo da artista. A aranha carrega ovos e tece uma teia de proteção. Maman foi exposta pela primeira vez no lado externo do Tate Museum of London em 1999.



Gabriel Jácome


Art is a guaranty of sanity - 2000




Devido a um trauma sofrido na juventude Louise fica extremamente abalada e vive a partir dai presa num mundo de ódio e violência. Esse evento serviu como um start para o iníco do seu trabalho e permeou a sua vida inteira. Louise reconhece o papel da arte na sua vida, um local de expressão da sua angústia propiciando uma espécie de controle da sua loucura, isso pode ser observado na folha de papel escrita a lápis.
Gabriel Jácome

 Knife Figure – 2002




A obra consiste na representação de um corpo humano feito de pano. A peculiaridade da peça está na ausência de metade da perna esquerda e dos braços da figura e na substituição de sua cabeça por uma afiada faca. Esta faca se insinua por cima de seu tórax formando uma sombra sobre ele e dando, assim, a impressão da existência de um corte ali.
A idéia que a peça passa, portanto, devido à presença da faca e à ausência de membros, é a de violência. Esta, entretanto, pode ser vista de duas maneiras. De um lado, pode-se enxergar uma violência pessoal, ou seja, uma auto-mutilação. Por outro lado, ao olhar para a obra é fácil associá-la a um boneco de vudu, o que significaria contraditoriamente uma violência externa.
Andressa Guerra



“Red Room (Parents)” de 1994





Bourgeouis cria um ambiente com um mix de sombrio (pelo uso das cores escuras) e paixão (pelo vermelho). Ansiedade e mistério, violência e paixão dominam o ambiente. Ela faz uma mistura de objetos para passar diferentes ideias da casa; o brinquedo, o instrumento musical e as palavras “Je t’aime” trazem uma sensação de casa calma e serena, e ao mesmo tempo um dedo estranho cheio de alfinetes pode representar a dor. As múltiplas portas e janelas que não deixam nada sair ou entrar remetem a algum tipo de clausura. O espelho dá um toque de sofisticação além de dar a ilusão de um espaço maior à instalação.
Raphaela Arrais

The destruction of the father - 1974





Essa obra é a representação do esquartejamento do pai pois ela é formada por diversos pedaços separados em cima de uma mesa. O sentimento de raiva da artista, é o que mais fica em evidência em suas obras, pois sua infância foi conturbada e ela nunca conseguiu se recuperar. Nessa obra mostra a raiva que a artista sente pelo pai, algo que moveu a maioria dos seus trabalhos, sendo o meio de exteriorizar e desabafar esse sentimento e trauma sofrida por ela.
Ariel Menezes

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