segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Exposição "Panoramas" - Grupo 1

Em “Panoramas: a paisagem brasileira no acervo do Instituto Moreira Salles” temos a oportunidade de entrar em contato com a exposição através duas perspectivas diferentes. A primeira, mas ligada ao objetivo dos curadores, é a transformação da paisagem brasileira. A forma como ela foi moldada no decorrer do século XIX. Observamos fotografias, desenhos, gravuras, pinturas que foram produzidas entre os anos 1820 e 1920. A outra forma de olhar a exposição, é pensar em como os panoramas que vimos lá, trouxeram para nós uma forma diferente de criar e ver as imagens.

Os panoramas juntos, antes formados por mais de uma imagem, gravura ou foto, davam a sensação de 360 graus.  Antigamente o panorama era retratado em uma espécie de rotunda. As rotundas proporcionaram a criação da pintura panorâmica, onde o espectador experimentava uma imersão total no ambiente retratado.

Na exposição observamos uma retratação da rotunda, com uma imagem do Rio de Janeiro, a primeira exibida na Europa, no ano de 1824. Nesse caso ela tem só 9 metros de perímetro em forma circular, mas as rotundas utilizadas eram bem maiores. O panorama foi uma criação de Robert Baker em 1787, ele tinha como objetivo principal fazer com que os espectadores entrassem nas imagens, que geralmente tinham um contexto urbano, ou eram uma paisagem natural. Eram também geralmente observados de algum ponto mais elevado.

Outro ponto interessante da exposição é uma reprodução, de um panorama, feito com cinco retroprojetores, e imagens e gravuras, que se revezam. Além de todos os panoramas, na exposição também encontramos alguns instrumentos utilizados no século XIX para a captura de imagens. Pedras litográficas, câmaras escuras, máquinas fotográficas, lentes e equipamentos que pertenceram ao fotógrafo Marc Ferrez, entre outros itens.
Dessa forma, Panoramas, nos leva ao século XIX através das imagens de todo Brasil, e também através das técnicas utilizadas naquela época. Pra quem quer um pouco mais do nosso país, e quem gostaria de entender mais sobre os panoramas e como são feitos, Panoramas: a paisagem brasileira no acervo do Instituto Moreira Salles” é uma boa idéia.

Grupo 1 - Bárbara Souza, Gabriela Pantaleão, Johanna Beringer e Luís Felipe Sá

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